Quando não pude acreditar nos sonhos, a vida me levou pra um lugar chato só porque alguém tatuou no meu cérebro que lá era seguro. Escrever é recuperar o fio da meada. E é também amaldiçoar o patriarcado, que achata criativamente as mulheres, principalmente.
Fiz 34 mas às vezes parece que tenho 13 e estou no meu quarto ouvindo aquela fita K7 que tem Goo goo dolls, Silverchair e vinhetas da Rádio Cidade. Gravei no quartinho dos fundos que é mal assombrado mas, sintoniza na 95,9 MHz.
Escrevo crônicas, contos e poções mágicas.